Durante a última Sessão Ordinária (13), foi aprovado o Requerimento Nº 025/2024, que requer a instituição e criação do Cadastro Único das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), no município de Nova Ubiratã.
O objetivo principal do requerimento de autoria da vereadora Cristiane Lazarin Feijó, é centralizar dados quantitativos para identificar pessoas com TEA e, assim, melhorar políticas públicas e ampliar o acesso a serviços de saúde e educação na rede municipal.
"A falta de um mecanismo para coletar dados sobre pessoas com TEA em Nova Ubiratã dificulta a criação de políticas direcionadas, devido à diversidade de necessidades dentro desse grupo. Este passo é fundamental para atender melhor às demandas dessas pessoas em áreas como saúde, educação e assistência social", afirma Cris Feijó.
Transtorno do espectro autista
De acordo com a OPAS e OMS, o
transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições
caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na
comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades
que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.
O TEA começa na infância e
tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, as
condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida.
Indivíduos com transtorno do
espectro autista frequentemente apresentam outras condições concomitantes,
incluindo epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade (TDAH). O nível de funcionamento intelectual em indivíduos com
TEA é extremamente variável, estendendo-se de comprometimento profundo até
níveis superiores.